Jesus e as crianças

Jesus e as crianças
Deixai vir a mim esses pequeninos

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

atividades para a Campanha da Fraternidade

Vamos colorir?


Objetos ocultos




Campanha da fraternidade - dica de encontro catequético

Iniciando o encontro
Crianças e adolescentes precisam conhecer seu próprio valor como obras especiais dentro do coração. É a partir dessa valorização que irão compreender o valor do outro, qualquer que seja a sua condição. Quem não valoriza o ser humano está desvalorizando também o grande artista que criou todos nós com capacidade de amar e de ser amados, de criar, de transformar a vida.
 Por trás do tráfico de pessoas (para trabalho escravo, adoções ilegais, exploração sexual, comércio de órgãos) está a colocação do dinheiro e dos bens de mercado como valor supremo, absoluto. O abuso sexual aparece também como um modo de tratar o corpo como objeto. Crianças e adolescentes precisam crescer sabendo identificar o que realmente é importante. A questão do sentido da vida humana deve ser abordada a partir de recursos ao alcance de cada faixa etária. O mesmo vale para os exemplos que serão apresentados de acordo com a sensibilidade de cada grupo de catequizandos. Apesar de gravidade e de certos aspectos pesados do tema, possivelmente as crianças estarão mais dispostas a valorizar o que vai ser refletido, a partir da própria inocência com que contemplam a vida. 

Desenvolvimento do encontro 

 Preparação do local: Colocar em destaque o cartaz da Campanha da Fraternidade e a Bíblia. Prepara uma folha com três colunas e com os títulos: coisa barata, coisa muito caras, o que não tem preço. Trazer figuras de pessoas de variadas etnias, idades, situação social e anúncio de produtos que estão a venda. Compor faixas com os textos bíblicos citados. 

Apresentação do tema 



O catequista vai conversar sobre a Campanha da Fraternidade, verificando o que os catequizandos já sabem sobre isso. Outras campanhas podem ser lembradas. Como ela é feita na Quaresma, temos aí uma oportunidade de explicar o significado desse tempo litúrgico que nos convida a uma revisão de vida.
 Serão apresentados o cartaz e o tema, com uma explicação do significado geral de tráfico humano (trabalho escravo, exploração de atividade sexual, venda de crianças para adoção ilegal e comércio de órgãos) adaptada à idade e à sensibilidade dos catequizandos. Aí pode comparar o que o grupo já sabe sobre o processo de escravidão vivido em outros tempos com os tipos de escravidão que podem ocorrer ainda hoje. 
   
Podemos vender coisas e não pessoas. Por quê? 

Todos os dias vemos anúncios que mostram como é o nosso sistema de compra e  venda (apresentar recortes de anúncios publicados em revistas, folhetos e jornais, com o preço de cada mercadoria anunciada). Por que algumas coisas são mais caras do que as outras? 
 Devemos comprar tudo que desejarmos? Há pessoas que só se sentem valorizadas se estiverem usando o que a propaganda diz que é indispensável. Mas quem será que tem mais valor: o jovem (ou a criança) que vive exigindo dos pais tudo o que os colegas estiverem usando ou quem sabe fica sem alguma coisa quando percebe que isso vai ser um sacrifício para os pais? O que é mais valioso para nós: um presente caro ou a alegria de estarmos sendo os melhores amigos dos nossos pais e de todos que cuidam de nós? Vale mais um brinquedo, uma roupa da moda, ou a amizade, a ajuda dos amigos e da família, a descoberta de nossas próprias qualidades? 
 Há coisas que podemos comprar e outras (mais preciosas ainda) que não tem preço. 

O catequista apresenta a folha com as três colunas. Os anúncios serão colados nas duas primeiras colunas e as figuras das pessoas na última: 
Uma história que nos dá bom exemplo 

Vamos pensar um pouco na história do Pinóquio. Gepeto era um fabricante de brinquedos, vivia disso: fazia os brinquedos e vendia. Um brinquedo mais caprichado, com mais recursos, certamente seria mais caro. Gepeto, porém, queria algo muito especial: não queria ser o melhor fabricante de brinquedos do mundo, queria ter um filho para amar. Fez o Pinóquio com muito cuidado, mas só ficou contente de verdade quando o boneco ganhou vida: agora ele poderia lhe trazer muita fama, ele não iria nunca querer vender, porque era amado como algo que não tem preço. O que havia no Pinóquio agora que fazia dele algo tão especial? 
 Esse Gepeto pode nos fazer pensar no nosso Deus. Ele criou muitas coisas, mas ao fazer os seres humanos, pensou neles como filhos a serem amados. Com certeza, toda a criação merece ser bem cuidada, mas as pessoas que Deus tanto ama, e que são também capazes de amar, precisam ter um tratamento especial. 

Quando o tráfico de pessoas leva gente para longe de tudo, não é somente a vida daquela pessoa que está sendo estragada; todo um futuro bom para muitos outros está deixando de existir quando se impede uma pessoa de desenvolver livremente seus dons, de criar coisas boas com liberdade, de cuidar bem daquelas a quem ama. 

(para colorir)






Alguém poderia dizer que não tem nada a ver com isso? 

 Quando alguém da nossa família é maltratado, achamos que não temos nada a ver com isso? Somos todos parte de uma família maior de filhos e filhas de Deus. De alguma forma, tudo que é feito a outro ser humano nos atinge. Se alguém acha a dignidade de uma pessoa por ser ignorada, essa pessoa está de fato pondo em perigo a dignidade de todas as pessoas, porque cada exceção vai tomando mais fácil desrespeitar a regra geral. Foi por isso que, há muitos séculos, o filosofo Sêneca já dizia: “Tua casa está em perigo quando a casa do vizinho está em chamas”. Concordamos com Sêneca? Podemos pensar em exemplos que mostrem como a insegurança dos outros que nos atinge? Quando respeitamos o outro, estamos indicando que queremos ser respeitados e estamos ajudando a perceber como esse respeito é importante para todos. 
 Quem segue Jesus não pode se conformar com a injustiça feita a qualquer pessoa, nenhuma vida pode ser desrespeitada. Quem faz tráfico de pessoas (enganado e escravizando trabalhadores e crianças, transformando relacionamentos sexuais em fonte de lucro) está tratando um ser humano como se fosse uma mercadoria. Jesus nunca iria concordar com isso! 
Para Deus, todos somos amados, especiais e importantes.

(para colorir)
Atividade para casa 
 
Converse com a família sobre o valor do ser humano e fazer algum gesto que mostre que sabemos que as pessoas são preciosas. Exemplo: agradecer o amor que recebemos, fazer uma gentileza para alguém que nos presta serviços. 
 
Oração final encerrando o encontro. 


Campanha da Fraternidade 2014

Orientação para o catequista
A Igreja do Brasil está atenta à triste realidade do tráfico humano. Tanto é que a Campanha da Fraternidade de 2014 terá como tema “Fraternidade e Tráfico de Pessoas” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). Que tem como objetivo identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.

Texto para se COLOCAR EM DISCUSSÃO

ESCRAVO, NEM PENSAR: Os meus direitos

         Durante uma grande seca no Nordeste, João, um esforçado agricultor, recebeu um convite interessante para trabalhar numa fazenda no norte do país. O salário era bom e o homem o convenceu a ir primeiro para depois levar a família. Ao chegar à fazenda, João descobriu que já havia contraído uma grande divida para pagar. Esta dívida não diminuía nunca.
         A mulher e os filhos não conseguiam localizar João. Sua mulher falou com a diretora da escola dos filhos e esta, que já havia participado de um curso do projeto “ESCRAVO NEM PENSAR”, logo acionou a Polícia Federal. João e mais 27 trabalhadores foram localizados e libertados.

Partilhando:
1) É correto utilizar-se do trabalho para escravizar alguém? Os direitos dos trabalhadores são respeitados em nosso país? Que tipos de trabalho são mais sujeitos à escravidão? Você conhece as leis que protegem os trabalhadores? O que você sabe sobre o trabalho infantil? Como você viu a atitude da mulher de João e da diretora da escola?


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dinâmica para a Campanha da Fraternidade 2014


Que tal fazermos um nó humano,ensinando aos catequizados que nascemos para a liberdade e não para a prisão???
Primeiro todos de mãos dadas,o catequista começa a passar por entre os seus catequizando,lembrando sempre que não pode soltar as mãos.
Assim que o nó for dado.o catequista se retira e dá a ordem para que eles soltem os nós,sem soltar as mãos. Rezando um Pai-Nosso.Ao final da oração eles devem estar de mãos dadas e em círculo.

É uma dinâmica divertida, porém, deve-se vir acompanhada de um bom ensino,deixando que eles falem de suas experiencias e  dificuldade para se soltarem.O tráfico de pessoas aprisiona e maltrata os filhos de Deus.Não podemos ficar de braços cruzados vendo tantas famílias sofrerem com esse mal.



Campanha da Fraternidade 2014



Tema: Fraternidade e Tráfico Humano

Lema: Para Liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1) 



Fraternidade e Tráfico Humano - CF 2014

Objetivos desta Campanha da Fraternidade


Objetivo Geral

Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.


Objetivos específicos

1. Identificar as causas e modalidades do tráfico humano e os rostos que sofrem com essa exploração.

2. Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano.

3. Reivindicar, dos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano na vida familiar e social.

4. Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania das pessoas em situação de tráfico.

5. Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador dessa realidade aviltante da pessoa humana.


6. Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o cuidado às vítimas desse mal.

Entenda o significado do cartaz:
1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.
2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.
3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.
4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014).